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Hogwarts Legacy: Jogo permite que você use as três Maldições Imperdoáveis sem julgamentos

Hogwarts Legacy: Jogo permite que você use as três Maldições Imperdoáveis sem julgamentos
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RPG eletrônico de Harry Potter permitirá que você utilize magia da Arte das Trevas sem ser julgado; consequências, porém, ainda existirão

Hogwarts Legacy: Jogo permite que você use as três Maldições Imperdoáveis sem julgamentos

Com o lançamento do RPG de Harry Potter da Warner Bros. Interactive Entertainment, Hogwarts Legacy, se aproximando, fãs da franquia começaram a questionar até onde o limite do uso de magia seria permitido. Por meio dos livros e filmes da saga, sabemos que alguns recursos são estritamente proibidos para alunos por conta de sua natureza perigosa. 

No jogo eletrônico, porém, parece que os diretores criativos não se importam muito com "certo e errado" do mundo bruxo. De acordo com uma entrevista realizada pelos desenvolvedores, você não será punido se resolver cometer alguns crimes de magia em nome da diversão - isso vale desde utilizar alguma das três Maldições Imperdoáveis ou destruir alguns locais com feitiços menores. 

Tendo em mente que o ensino de Artes das Trevas é tão significativo em Harry Potter, os desenvolvedores optaram por não implementar um sistema de moralidade dentro do game e permitir que os jogadores sejam livres em sua trajetória - dentro dos limites do jogo. No entanto, assim como na franquia, algumas consequências podem existir: "Quanto às consequências, digamos apenas que as escolhas que o jogador faz em relação à Arte das Trevas no início do jogo afetarão as escolhas disponíveis para eles mais tarde no jogo", disse a escritora e diretora narrativa do game Moira Squier. 

Confira, a seguir, o feitiço "Avada Kedavra" - ou A Maldição da Morte - nas mãos do protagonista do game:

Além das magias mais obscuras, o jogador também poderá realizar ações como explodir campos inimigos - conforme informado pela editora Sam Loveridge. A possibilidade de escolher entre o "bem e o mal" dentro dos limites da franquia ditará a narrativa do protagonista. Mesmo sem qualquer julgamento por parte do game em si, o usuário precisará escolher se deseja ser mocinho ou vilão. 

Os personagens reagirão visual e audivelmente ao ver o jogador lançar um Imperdoável, mas não temos um sistema de moralidade que os puna por isso - isso seria muito crítico por parte do criador do jogo. Mas, se o jogador continuar com essas ações, o mundo criado por ele refletirá suas decisões.
Kelly Murphy (Fonte)

O fato do jogo não possuir um sistema de moralidade, um fator que era muito presente em outras adaptações do universo, parece ser uma crítica direta para as polêmicas de transfobia e preconceito envolvendo a escritora J.K. Rowling.

Buscando se distanciar ao máximo de qualquer função que pareça julgadora demais, os diretores do game parecem estar se esforçando para incluir mudanças que apelem ao maior número de jogadores possível. 

O jogo, que já está disponível para pré-download em algumas plataformas, será lançado oficialmente em 10 de fevereiro deste ano para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S

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Maria Eduarda Cury
Maria Eduarda Cury  - Redatora

Jornalista, apaixonada pelo estudo da cultura digital, jogos competitivos e filmes de terror. 

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