Os magos sempre foram uma classe popular em League of Legends, principalmente porque quase sempre estão na rota do meio, a função mais popular do jogo, embora não seja necessariamente a mais poderosa na SoloQ ou no cenário competitivo profissional. Alguns campeões magos certamente são mais populares que outros, mas atualmente, a classe anda lidando com algumas dificuldades.
Campeões mais brutos e assassinos empurraram os magos para fora de sua rota de escolha. Atualmente, é mais fácil vê-los mandando bem na rota inferior, como suportes, do que no meio. O que está acontecendo com os magos e como a Riot Games pretende resolver a situação atual deles?
De onde vem o problema?
Muitas respostas podem ser escritas aqui. A primeira dela é a de que magos da rota do meio sofreram poucas mudanças em sua abordagem de jogo nas últimas temporadas (os nerfs na experiência dos minions certamente tiveram grande impacto, mas não mudam muito a jogabilidade geral). Desta forma, eles tiveram poucos itens novos apesar do surgimento dos míticos, enquanto outras funções estão mais bem servidas deste ponto. Além disso, é mais rápido e barato comprar AD do que a AP.
Declarações da Riot Games
De acordo com Rioter Axes "é estranho que AP seja mais caro que AD, mas não necessariamente um problema. Se os jogadores tivessem a opção de comprar AP mais rápido ou em maiores quantidades, a maioria das taxas de feitiços teriam que ser nerfadas. Embora, pessoalmente, eu seja a favor de facilitar a compra de AP, não é uma decisão fácil de implementar".
É verdade que isto resolveria parte do problema, ao permitir que os magos fizessem um snowball mais eficiente, já que os ganhos de ouro teriam mais impacto. No entanto, isso também pode fazer com que os magos se sintam inúteis se a fase de rotas der errado.
"Mais do que fazer uma reformulação da classe, teríamos que cuidar dos magos caso a caso. Claro que vemos que há modificações a serem feitas, mas não temos nada especial planejado para o momento. No entanto, estamos cientes de que há um problema, mas até que tenhamos realmente uma solução que nos pareça relevante, não prometemos nada".