Todos os olhos em relação ao Worlds 2022 de League of Legends já estão na disputa pelo título Uma final que acontece em 6 de novembro às 21h no horário de Brasília entre T1 e DRX. As narrativas para esse jogo estão borbulhando. A possível quarta vitória mundial de Faker, a reivindicação de Deft como jogador de classe mundial ou o primeiro título da dupla formada por Gumayusi e Keria, que deslumbrou durante o campeonato. No entanto, talvez o mais interessante seja uma história protagonizada por Beryl, que jogará sua terceira final consecutiva.
A estrela subestimada dos últimos três Mundiais
Com a vitória sobre a Gen.G, Beryl se tornou um dos primeiros jogadores da história a disputar três finais consecutivas do Worlds. É uma conquista que até agora apenas três jogadores podem se gabar: Faker, Bang e Wolf. Todos eles faziam parte do núcleo da T1 quando a organização venceu os Mundiais de 2015 e 2016, chegando também à final em 2017. Nesta última edição a Samsung Galaxy passou por cima deles vencendo por três a zero e privando o mid laner lendário de um quarto título, o qual ele ainda está tentando conquistar.
A façanha de Beryl tem duplo mérito. Desde que a Samsung levantou a taça em 2017, nenhuma equipe conseguiu repetir o título mundial. O nível de exigência da competição de League of Legends aumentou nos últimos anos, com cada vez mais equipes de alto nível evitando o surgimento das grandes dinastias que surgiram durante os primeiros anos do jogo. Além disso, o suporte da DRX é o primeiro jogador a chegar a três finais consecutivas jogando em duas organizações diferentes. Suas duas primeiras aparições na luta pelo título foram com DAMWON Gaming (renomeada para DWG KIA) e agora ele repete com DRX.
O suporte pode se tornar o sexto jogador na história do League of Legends a vencer dois campeonatos mundiais e o primeiro a fazê-lo fora da T1. De todos os profissionais com dois títulos, apenas Duke (2016 e 2018) levantou uma taça sem integrar a lendária organização coreana T1. Em 2018 ele ganhou com a Invictus Gaming sendo substituto de TheShy. Nesses mundiais, o top laner jogou apenas cinco jogos e teve um papel completamente secundário quando os playoffs chegaram.