Após a vitória sobre a DRX e classificação para a final da chave superior do VALORANT Champions 2022, o elenco da LOUD falou sobre o ótimo momento da equipe no Mundial do FPS da Riot, o triunfo sobre os rivais da Coreia do Sul e a meta de buscar o título do campeonato mais importante da temporada. Em entrevista coletiva após o triunfo sobre a DRX, os jogadores e o técnico Matheus "Bzka" destacaram a evolução da equipe e a blindagem do time contra críticas que o time recebeu após a queda na fase de grupos do VALORANT Masters Copenhagen.
"Nós focamos muito no nosso trabalho, e criamos a mentalidade de que o resultado que temos no campeonato é fruto do nosso trabalho durante o ano inteiro. As podem achar que estamos fazendo um trabalho bom ou ruim, mas o fato é que nós estamos trazendo resultados. Nós não vamos mudar nossa postura por causa de pressão de fora. Então nós seguimos o nosso trabalho, todos estão se dedicando muito durante este campeonato, e conseguimos nos fechar internamente, porque no final do campeonato não importa se ganharmos ou perdermos, pois seremos nós que estaremos juntos na mesma sala conversando a respeito (do nosso desempenho".
Capitão do time, o argentino Matias "Saadhak" fez uma autocrítica sobre o desempenho do time na primeira metade do mapa Breeze, no qual a DRX chegou a abrir 9 a 3 na primeira metade, quando jogava no ataque. Segundo Saadhak, a LOUD deixou os rivais muito à vontade e deixou de impor o próprio estilo de jogo quando estava na defesa.
"Nossa mentalidade estava errada, pois não jogamos o que costumamos treinar e deixamos eles jogarem na primeira metade. Na segunda etapa, tivemos atitude e jogamos o que treinamos, foi basicamente isso”, resumiu o capitão da LOUD.
Virada sobre Leviatán em Icebox foi divisor de águas
Sacy, por sua vez, disse que a virada sobre a Leviatán no mapa Icebox, no qual a equipe brasileira salvou seis map points no mapa Icebox, forçou a prorrogação e virou para 14 a 12. Sacy destacou que, antes, a LOUD não costumava protagonizar esse tipo de virada, mas que o triunfo sobre os chilenos mudou a forma do time encarar situações adversas em um mapa.
"Depois do jogo contra a Leviatán, na Icebox, nosso time sempre teve essa dúvida de comeback, porque nunca tivemos essa experiência. Após esse jogo, que estava 3×9, nós pensamos: ‘Já passamos por essa situação’. Então acho que o jogo contra a Leviatán nos deu um conforto a mais. Como o Saadhak disse, nós estávamos sem atitude nenhuma na defesa. Na hora que virou (de lado), nós conversamos durante o freeze time e falamos: ‘Cara, nós precisamos jogar nosso jogo, estamos pensando muito no jogo deles e deixando eles jogarem'. Acabou que o Less e o Pancada estavam com muita mira também”, avaliou.
Grande destaque da série, Pancada falou sobre uma das características mais marcantes do time: o fato de todos os jogadores chamarem a responsabilidade em momentos decisivos. Segundo ele. esta á uma das grandes forças da LOUD,.
"Nós temos cinco jogadores que são muito bons. Quando um está mal, o outro se sobressai, e nós estamos aqui um pelo outro, então sempre vai acontecer isso. Eu só estou fazendo o que venho sempre treinando. Graças a Deus estou sendo abençoado e fazendo um grande campeonato", enfatizou.
A LOUD volta a jogar no VALORANT Champions nesta sexta-feira, 16 de setembro, às 11h. O adversário da equipe brasileira será a OpTic Gaming, que derrotou a XSET no outro confronto das semifinais da chave superior.
O VALORANT Champions 2022 acontece até o dia 18 de setembro. O campeonato tem a participação de 16 equipes e premiação total de US$ 1 milhão (R$ 5,12 milhões). A equipe campeã leva para casa o premio de US$ 300 mil (R$ 1,54 milhões).
Foto de abertura: Colin Young-Wolff / Riot Games*