Para quem consome o mercado internacional de games, não é novidade que a China leva muito a sério a trapaça e o hacking em videogames online. Principalmente quando estes últimos foram desenvolvidos no próprio país e contam com compras in-game para poder avançar mais rapidamente e de forma “legal”.
O site Pandaily reportou recentemente a última grande repressão das autoridades chinesas contra hackers e trapaceiros. Tratam-se de três indivíduos do distrito de Xuhui, em Xangai, que foram condenados a quatro anos de prisão por comercializarem software fraudulento para o RPG da HoYoverse, Genshin Impact.
Lucro de mais de R$ 1,5 milhão
O veredito desses três trapaceiros de Genshin só veio a acontecer recentemente - mas sua prisão está em vigor desde junho de 2021. Os três indivíduos comercializaram programas de trapaça no principal jogo da desenvolvedora chinesa. E sua atividade era, até agora, bastante lucrativa, pois eles conseguiram vender nada menos que 40 mil exemplares de seus programas, conquistando uma receita total de cerca de mais de R$ 1,5 milhão.
Um negócio real
Ainda de acordo com o site Pandaily, o comércio de software e códigos de trapaça explodiu na China nos últimos anos. Por conta desse aumento na movimentação, vários ministérios chineses optaram por montar, a partir de junho de 2020, uma grande operação especial destinada a deter o fenômeno.
A luta contra a trapaça na China ainda está sendo travada hoje e as principais publishers, desenvolvedoras de videogames e universidades de renome estão unido forças com as autoridades chinesas para fortalecer esse sistema - como demonstra este caso dos cheaters de Genshin Impact.
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