Call of Duty é uma daquelas sagas que, apesar de ter um ano ruim, sempre se classifica como um dos títulos que mais vende cópias (ou cash, no caso dos jogos online, como Warzone). Claro que o momento mais brilhante da franquia foi há 10 anos e muitos de nós lembramos com carinho dessa época...
Por isso listamos sete armas extremamente quebradas que dominaram os jogos mais emblemáticos da saga. E sim, optamos por jogos mais "antigos" (quase todos para PS3 e Xbox 360) porque era bastante incomum ver balanceamento de armas nesses jogos como nos mais novos, que eram muito mais atualizados.
205 Brecci - Black Ops 3
Vamos começar com a arma "mais nova" do jogo, a espingarda A 205 Brecci. Enquanto em Black Ops 3 havia rifles de assalto muito bons como o KN-44 ou o Razorback como uma submetralhadora bastante poderosa, esta espingarda era simplesmente melhor. Não importa o quão longe você estivesse, não importa quais vantagens você tivesse, se em uma distância média ou curta você encontrasse alguém que tinha o Brecci em suas mãos, tinha que aceitar o seu respawn.
Com 17 balas e apenas um cartucho, a espingarda tem uma cadencia bastante rápida para uma escopeta, essa arma causou muita raiva nos jogadores que muitas vezes nem viam o que os tinha atingido. De modo geral, ela recebia apelidos nem um pouco carinhosos e gerava comentários bem raivosos.
MP40 - World at War
Vamos direto para 2008 para visitar um dos jogos que, embora não seja muito lembrado, possui um carinho bem especial por parte dos fãs mais leais, principalmente por começar com a aventura dos zumbis. Mas se falarmos de multiplayer, a arma de escolha de qualquer jogador que entrasse no campo de batalha era a MP-40. Uma submetralhadora de origem alemã que causa danos extremos e com uma cadência bastante boa que levou muitos jogadores ao delírio, pois se você jogasse bem com a arma nem precisaria de aliados.
Poucos poderiam se aproximar do enorme poder que isso tinha. A Type 99 tinha uma quantidade muito boa de balas e a PPSH também tinha sua presença, mas nenhuma delas chegou perto do quão decisiva a MP40 foi nos momentos mais cruciais e importantes dos jogos.
Famas - Black Ops
A primeira parcela desta amada saga teve um multiplayer excepcional, com momentos incomparáveis que a internet nos deu, como o fogo mega-invisível ou os eternos jogos de Kino der Toten no modo zumbi. Havia uma grande variedade de armas com grande poder, como a Python, o revólver, a FAL ou o incrível Commando; mas se tivermos que escolher um entre todos, com certeza optamos pela Famas.
Era um fuzil de assalto que com não muito mais do que cinco balas devastaria tudo em seu caminho, e se você adicionar a isso um carregador estendido, prestígios e o Necrófago, tínhamos a bomba perfeita para estourar em cada um dos jogos multiplayer, seja em Firing Range ou Studio.
M40A3 - CoD 4: Modern Warfare
O primeiro grande multiplayer que a franquia proporcionou aos jogadores trouxe armas bastante memoráveis: a M16 era mortal com apenas uma rajada e a Desert Eagle dava uma tremenda satisfação. Muitos brilharam, mas poucas nos deram a inumerável quantidade de dano quanto a M40A3, o rifle snipe mais mítico e quebrado de toda a franquia. Em quase qualquer situação era bom, mesmo em mapas pequenos como Shipment.
Se houver algum rifle snipe que possa enfrentá-lo, seria o DSR de Black Ops 2, embora seja verdade que a intervenção de Modern Warfare foi extremamente boa. De qualquer forma, esse rifle é simplesmente histórico, já que muitos de nós que assistimos ao YouTube desde muito jovens vivemos a era das edições com essa arma como principal protagonista.
Model 1887 - Modern Warfare 2
Algo que caracterizou este título foi que seus mapas não eram enormes e os favoritos dos fãs eram sempre os pequenos e com muitos cantos e recantos. É por isso que usar duas Models eram tão mortal no jogo, porque basicamente qualquer mapa escolhido antes de entrar no jogo era pequeno, mas muito caótico, duas coisas que essa arma é também por definição. Vamos torcer para que o novo jogo de Modern Warfare 2 traga a Model 1887 novamente.
ACR 6.8 - Modern Warfare 3
Modern Warfare 3 foi, junto com Black Ops 2, o auge do shooter multiplayer da Activision. Milhões de pessoas de todo o mundo viciadas dia após dia em mapas tão míticos como Terminal, Favelas ou a amada Resistência (que existe na vida real e está localizada na França), mas se houver uma arma que se destaque acima de tudas é a ACR 6.8.
100% dos jogos que você entrou tinham alguém com a mesma build: ACR com silenciador, pois o dano era o mesmo (ou até maior) e você não sabia de onde vinham as balas, a Python como segunda arma e o Especialista para tirá-lo do MOAB. Além disso, na maioria das vezes vimos essa arma com o aspecto dourado, pois estava tão quebrada que em muito pouco tempo você poderia obter todos os desafios para desbloquear a skin da mais alta qualidade.
PDW-57 (Antes do Patch) - Black Ops 2
Black Ops 2 foi um dos títulos da saga Call of Duty com o melhor multiplayer já feito. Os mapas, as vantagens, o tiroteio ou o simples fato de quando foi lançado virou uma febre entre os adolescentes gamers da época. Mas se você tiver que escolher uma arma entre todas as que existem, sem dúvida a que mais deu o que falar no início do jogo foi a PDW.
Muitos vão mencionar a AN-94 e é normal, já que foi o que ficou mais tempo no topo das Tier Lists da saga, mas ela veio depois de algumas atualizações. Um alcance absurdo, uma cadência assustadora e o gigantesco carregador que fizeram com que fosse uma arma obrigatória, mas depois dos balanceamentos ela perdeu o seu poder explosivo.