League of Legends é um jogo em equipe no qual você depende de outros jogadores. Entre as dificuldades para alcançar esse objetivo estão os trolls, as pessoas que ficam afk e também os ragers.
Mas já imaginou uma partida sem todos esses problemas e ainda com a possibilidade de se comunicar diretamente com seus companheiros de equipe? Sim, é possível com os chamados “inhouses”.
Inhouse é um termo que vem do inglês que significa algo organizado internamente. Ou seja, no LoL, é uma prática de matchmaking feita pelos próprios jogadores.
O objetivo é jogar em um nível superior ao das filas ranqueadas, se comunicando, sem cair no autofill, em um nível equilibrado entre os jogadores e sem toda a toxicidade das filas brasileiras.
No Brasil, a prática se tornou popular. Tudo começou com tentativas de Victor "Vitin" Ruiz - antigo Steal - hoje atirador da LOUD, de formular partidas personalizadas entre jogadores profissionais.
Eles criaram um servidor de Discord para os jogadores do CBLOL - hoje chamado de Inhouse Pro - capaz de automatizar todo o processo.
O sistema utilizado no servidor foi descoberto por Pit, que por atuar na região Europeia de LoL viu o bot e decidiu trazê-lo para o cenário brasileiro.
O salto de popularidade do servidor aconteceu quando Jockster, hoje suporte da FURIA, se interessou pelo projeto e procurou a dupla de desenvolvedores para entender melhor do que se tratava.
Nesta semana, Pedro anunciou em suas redes sociais que o InHouse agora é parceiro da Riot Games e que mudanças acontecerão dentro do projeto.
Em entrevista ao MGG Brasil, o programador reiterou que o apoio da desenvolvedora é uma “colaboração mútua” e o projeto continua sendo gerido e administrado pela dupla de maneira integral.
Por enquanto não temos nada combinado para fazer com a Riot, só estamos com o apoio deles. Agora temos essa porta aberta junto a eles, finaliza Fracassi.