Professor incentiva alunos de periferia com esports

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CS:GO:

Responsável pelo ensino de informática para crianças da periferia da Zona Norte de São Paulo no Centro para Crianças e Adolescentes (CCA), Luiz faz muito mais do que ensinar o básico do pacote Office.

O docente incentiva os alunos a jogar Counter-Strike e a conhecer o universo dos esportes eletrônicos - atingindo jovens que antes sequer tinham a chance de colocar as mãos em um computador.

O CCA tem como objetivo oferecer proteção social à criança e adolescente em situação de vulnerabilidade e risco.

O centro possui um espaço no qual são oferecidas oficinas de informática, dança, artes, entre outras atividades que duram um período de quatro horas.

Para os alunos e alunas mais velhos, Luiz dá uma aula extra às quartas-feira, quando acontece um bate papo sobre como funciona o mercado de trabalho

Localizado no Jardim Peri, o CCA é um lugar simples, com diversas salas onde as crianças ficam divididas de acordo com a idade.

Em seu primeiro dia de aula, Luiz se deparou com um aluno jogando Crossfire e descobriu que parte das turmas já conhecia alguns jogos de tiro.

Quando o especialista em informática tentou instalar o Crossfire nos computadores do laboratório, deparou-se com um obstáculo: nem todas as máquinas aguentavam executar o jogo com boa qualidade.

O amor de Luiz pelos jogos começou na infância. Tíbia e o próprio Counter-Strike fizeram parte de sua adolescência, mas ele admitiu que na época não fazia ideia do cenário competitivo dos jogos.

Foi a ESL One Cologne de 2015 que mudou isso. Naquele torneio, os brasileiros representavam a Luminosity Gaming e terminaram o campeonato na 5ª/8ª colocação.

As dificuldades que não apenas as meninas, mas a maior parte dos alunos enfrentam, são as condições pessoais e familiares de cada um

Sem Luiz, talvez nem todas as crianças teriam a oportunidade de conhecer o Counter-Strike, sonhar com os esports, ou ter consciência de que até os sonhos mais loucos podem se tornar realidade.

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